A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou o regime israelense de usar a privação de água e combustível como uma "arma de guerra" contra a população civil de Gaza durante a ofensiva.
Em um comunicado divulgado nesta terça-feira, a ONG também pediu o fim dos bombardeios israelenses sobre Gaza e a restauração do fornecimento de eletricidade, para evitar "que mais vidas sejam perdidas".
"Para aqueles que há um ano e meio vêm suportando bombardeios implacáveis, o fato de ter que beber água não potável ou simplesmente não ter acesso à água suficiente só agrava ainda mais o seu sofrimento", ressaltou.
Por sua vez, o polêmico ministro da Economia de Israel, Bezalel Smotrich, prometeu na segunda-feira que continuará com o bloqueio total à ajuda humanitária destinada a Gaza. "Nem um único grão de trigo entrará em Gaza", declarou.
No dia 2 de março, semanas antes de romper o cessar-fogo em Gaza, Israel fechou todos os pontos de fronteira do enclave palestino, interrompendo o fluxo da tão necessária ajuda humanitária e agravando ainda mais a crise no território.
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